Rede Global de Adaptação
Um requisito prévio fundamental para a adaptação climática é o conhecimento, seja ele econômico, ecológico ou tecnológico. Embora esse conhecimento exista em abundância, os atores em campo não têm acesso suficiente. O Acordo de Paris de 2015 incluiu, pela primeira vez, um Objetivo Global de Adaptação. A Conferência sobre Mudança do Clima da ONU de 2017, realizada em Bona, destacou o mesmo objetivo. Observa-se uma necessidade crescente e premente de mobilizar e compartilhar técnicas de adaptação.
Criada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em 2010, a Rede Global de Adaptação (GAN, na sigla em inglês) disponibiliza uma plataforma mundial para distribuir e intercambiar conhecimentos sobre adaptação às mudanças climáticas de diversas maneiras. Na qualidade de organização coordenadora abrangendo a maioria dos continentes, a GAN é composta por muitos parceiros e redes regionais, cada um dos quais presta serviços de conhecimento na respectiva região. Essa “família” GAN é uma comunidade próspera que oferece benefícios consideráveis aos seus membros. Por meio desses parceiros, a GAN estabelece a ponte entre o local e o global.
As redes regionais da GAN são:
- Rede de Adaptação da Ásia-Pacífico (APAN)
- Portal Regional para a Transferência de Tecnologia e a Ação Climática na América Latina e Caribe (REGATTA)
- Assembleia da Adaptação Baseada em Ecossistemas para a Segurança Alimentar na África (EBAFOSA)
- EcoAdapt
- Rede Regional da Ásia Ocidental sobre Mudanças Climáticas (WARN-CC)
A Rede Global de Adaptação tem um relacionamento único com a UNFCCC por meio de vários vínculos, incluindo o Comitê de Adaptação, a Iniciativa de Conhecimento sobre Adaptação de Lima e o Diálogo de Talanoa. Por meio desses relacionamentos, a GAN ostenta um histórico comprovado de apoio e promoção da inovação em todo o mundo por meio de atividades abrangentes, todas elas centradas essencialmente na troca de conhecimentos.
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