Quando se trata de mudança climática, o dióxido de carbono é o gás que mais chama a atenção nas manchetes. Mas há outro gás que está contribuindo para o superaquecimento do planeta: o metano.
Geralmente liberado durante a produção de combustíveis fósseis, o metano causado pelo homem é responsável por quase um terço do aquecimento global atual. Os especialistas afirmam que as emissões devem cair drasticamente para manter vivas as metas mais ambiciosas do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
Para ajudar a fazer isso acontecer, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) opera o Observatório Internacional de Emissões de Metano (IMEO). A iniciativa usa dados de satélite e machine learning para rastrear as liberações de metano, fornecendo às empresas e aos formuladores de políticas dados que lhes permitem conter os vazamentos de metano.
Os dados são tornados públicos na plataforma de dados de metano do IMEO para promover a transparência e a prestação de contas.
O sistema é o primeiro do mundo desse tipo. Veja a seguir uma visão mais detalhada de como ele funciona.
O PNUMA está na vanguarda da redução das emissões de metano, conforme a meta do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura global bem abaixo de 2°C. O trabalho do PNUMA está centrado em dois pilares: dados e políticas. O PNUMA apoia empresas e governos de todo o mundo a usar seu banco de dados global exclusivo de emissões de metano verificadas empiricamente para direcionar ações estratégicas de mitigação e apoiar opções de políticas com base científica por meio do Observatório Internacional de Emissões de Metano (IMEO). O PNUMA também promove compromissos de alto nível por meio do trabalho de defesa e apoia os países na implementação de medidas que reduzam as emissões de metano por meio da Coalização do Clima e Air Limpo (CCAC). Ambas as iniciativas são os principais implementadores do Compromisso Global com o Metano.
