Por mais de uma década, o Relatório sobre a Lacuna de Emissões do PNUMA tem fornecido uma revisão anual da diferença entre onde se prevê que as emissões de gases de efeito estufa estejam em 2030 e onde deveriam estar a fim de evitar os piores impactos da mudança climática.
O que há de novo no relatório deste ano
O relatório conclui que, apesar de uma breve redução nas emissões de dióxido de carbono causadas pela pandemia da COVID-19, o mundo ainda está caminhando para um aumento de temperatura superior a 3°C neste século - muito além das metas do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global em até 2°C - e buscando 1,5°C.
Entretanto, uma recuperação de baixo carbono pós-pandemia poderia reduzir em 25% as emissões de gases de efeito estufa esperadas em 2030, com base nas políticas em vigor antes da COVID-19. Tal recuperação superaria significativamente os cortes previstos com a implementação das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) sob o Acordo de Paris, e aproximaria o mundo do caminho dos 2°C.
O relatório também analisa as medidas de recuperação de baixo carbono até o momento, resume a escala de novos compromissos de emissões líquidas zero por nações e analisa o potencial dos setores de estilo de vida, aviação e transporte marítimo para estreitar a lacuna.
Apesar da queda nas emissões de gases de efeito estufa pela desaceleração econômica da COVID-19, o mundo ainda caminha para um aumento catastrófico de temperatura acima de 3 ° C neste século - muito além das metas do Acordo de Paris. Mas a Lacuna de Emissões do PNUMA aponta para a esperança em uma recuperação verde pós-pandemia e compromissos crescentes de emissões líquidas zero.
Participe no dia 9 de dezembro do lançamento do Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2020.
Todos os anos, o Relatório de Lacunas de Emissões sinaliza a diferença entre as emissões de efeito estufa previstas para 2030 e onde deveriam estar de fato a fim de evitar os piores impactos das mudanças climáticas.
Apenas 12% das cidades tem níveis de qualidade do ar compatíveis aos padrões de qualidade da OMS.
