A restauração de ecossistemas significa ajudar na recuperação de ecossistemas que foram degradados ou destruídos, bem como conservar os ecossistemas que ainda estão intactos. Ecossistemas mais saudáveis, com maior riqueza na biodiversidade, produzem mais benefícios, como solos mais férteis, maior produtividade nas áreas de madeira e pesca, e maiores estoques de gases de efeito estufa.
A restauração pode acontecer de muitas maneiras – por meio do plantio ativo, por exemplo, ou da remoção de pressões para que a natureza possa se recuperar por si mesma. Nem sempre é possível - ou desejável - devolver um ecossistema ao seu estado original. Ainda precisamos de terras agrícolas e infraestrutura em espaços que antes eram florestas, por exemplo, e os ecossistemas, assim como as sociedades, precisam se adaptar a um clima em mudança.
Entre agora e 2030, a restauração de 350 milhões de hectares de ecossistemas terrestres e aquáticos degradados poderá gerar US$9 trilhões em serviços ecossistêmicos. A restauração também poderia remover entre 13 e 26 gigatoneladas de gases de efeito estufa da atmosfera. Os benefícios econômicos de tais intervenções excedem nove vezes o custo do investimento, enquanto a inação é pelo menos três vezes mais cara do que a restauração dos ecossistemas.
Saiba mais Década da ONU da Restauração de Ecossistemas.