Esta é a quarta edição do Relatórios sobre a Lacuna de Adaptação do PNUMA. Desde 2014, esses relatórios têm se concentrado em explorar as lacunas de adaptação, caracterizadas como a diferença entre o nível real de adaptação e o nível necessário para atingir uma meta societal.
A adoção do Acordo de Paris estabeleceu como objetivo global de adaptação “aumentar a capacidade adaptativa, fortalecer a resiliência e reduzir a vulnerabilidade às mudanças climáticas, com vistas a contribuir para o desenvolvimento sustentável e garantir uma resposta de adaptação adequada no contexto da meta de temperatura”. Como o Acordo de Paris está sendo implementado, decisões importantes estão prestes a ser tomadas sobre como relatar e fazer um balanço do progresso rumo a essa meta global. Os relatórios de adaptação focam no fornecimento de informações relevantes para políticas públicas a fim de apoiar tais esforços.
O foco do relatório de 2018 é duplo: a primeira parte examina as lacunas que existem em uma série de áreas que são centrais para fazer um balanço e avaliar o progresso da adaptação, ou seja, o ambiente propício expresso por meio de leis e políticas, aspectos-chave do desenvolvimento adaptativo capacidade e os custos e financiamento necessários para a adaptação. A segunda parte do relatório enfoca a lacuna de adaptação em um setor específico: a saúde. Com base nas evidências científicas disponíveis sobre impactos climáticos e resultados de saúde, a segunda parte fornece uma visão geral da lacuna de adaptação global em saúde, seguida por um foco específico em três áreas principais de riscos à saúde relacionados ao clima: calor e eventos extremos, doenças infecciosas sensíveis ao clima, e segurança alimentar e nutricional.
Apenas 12% das cidades tem níveis de qualidade do ar compatíveis aos padrões de qualidade da OMS.
