Por conta do COVID-19, hospitais, instituições de saúde e indivíduos estão produzindo mais lixos do que o habitual, como máscaras, luvas, aventais e outros equipamentos de proteção que podem estar infectados, além de plásticos descartáveis. Se gerenciados de forma incorreta, os resíduos médicos podem ser descartados em aterros, gerando riscos à saúde pública, ou ser queimados a céu aberto ou incinerados incorretamente, liberando toxinas na atmosfera e provocando a transmissão secundária de doenças em seres humanos. Outros resíduos também podem alcançar fontes de água e poluir ambientes fluviais e marinhos.
Ficha 1 - Introdução à gestão de resíduos do COVID-19:
As Fichas Informativas sobre Gestão de Resíduos do COVID-19 do PNUMA (COVID-19 Waste Management Factsheets, em inglês) trazem recomendações para mitigar os impactos da pandemia a nível global, abordando temas que vão desde o gerenciamento correto do volume de lixos produzidos em resposta à crise até como controlar a liberação de produtos químicos nocivos na atmosfera, na terra e na água.
Ficha 2 - Avaliação da capacidade nacional de resíduos médicos:
A gestão correta de lixos médicos é um grande desafio em muitos países. Durante emergências como a pandemia do COVID-19, ela se torna ainda mais complicada, pois há maior produção de resíduos. Esta ficha informativa ajudará os países a avaliar a quantidade potencial de lixo infectado produzido e a identificar as tecnologias disponíveis para tratá-los.
Enquanto os países desenvolvem um inventário de instalações nacionais de gestão de resíduos, a Avaliação da Sustentabilidade de Tecnologias (SAT) do PNUMA sobre Melhores Técnicas Disponíveis e Melhores Práticas Ambientais (BAT/BEP) dá orientações para a seleção de opções seguras para o tratamento de resíduos.
Ficha 4 - Políticas públicas e legislações vinculadas à pandemia do COVID-19:
Orientações em políticas públicas e legislações podem ajudar os países a formar uma base legal e institucional estável para responder melhor às emergências futuras, como a do COVID-19, e a esclarecer medidas que devem ser tomadas em tempos de crise.
Ficha 5 – Vínculos com a circularidade de resíduos não hospitalares:
O COVID-19 aumentou a produção e o consumo de produtos domésticos e pessoais relacionados à saúde, que podem ser descartáveis e conter recursos valiosos, como plásticos, têxteis, metais e eletrônicos. Os resíduos da pandemia, como qualquer outro, devem ser coletados e tratados adequadamente para evitar o acúmulo ou a incineração descontrolados, que geram impactos à saúde humana, à qualidade do ecossistema e à biodiversidade, incluindo impactos no solo, nos rios, nas costas e nos mares.
Ficha 6 – Vínculos entre a qualidade do ar e o COVID-19:
Práticas ambientais inadequadas, como queimas a céu aberto ou outros métodos inadequados de gerenciamento de resíduos, impactam negativamente a qualidade do ar. Por isso, é essencial aderir a boas práticas ambientais de gestão de resíduos, de alto padrão e aplicação ambiental, especialmente relacionados ao COVID-19.
Ficha 7 - Estratégias de gestão de resíduos médicos domésticos:
À medida que o COVID-19 se espalha para países em desenvolvimento com acesso limitado a atendimento médico, mais pessoas precisam se automedicar em casa. A gestão adequada de resíduos médicos domésticos é essencial para impedir a disseminação do vírus e evitar colocar a vida de outras pessoas em risco, como os trabalhadores do lixo.
Ficha 8 - Desastres e conflitos:
Países afetados por desastres e conflitos e operações humanitárias vulneráveis, com capacidade, infraestrutura e recursos limitados, provavelmente enfrentarão grandes problemas de propagação do COVID-19 e precisarão de soluções seguras, eficientes e apropriadas para gerenciar resíduos sólidos e perigosos contaminados. Esta ficha informativa explica como gerenciar esse tipo de lixo no contexto de acampamentos, assentamentos informais e outros ambientes semelhantes.
Ficha 9 - Águas residuais, saneamento básico e COVID-19:
O esgoto bruto e as águas residuais parcialmente tratadas são um veículo para a disseminação de doenças e favorecem com que o COVID-19 se espalhe mais rapidamente em áreas onde o saneamento básico é precário ou onde as comunidades estão expostas a esgotos a céu aberto e a água negra. Além disso, a pandemia traz desafios adicionais com o aumento no consumo de produtos médicos, máscaras e luvas, feitos de plásticos ou de tecidos, e de outros produtos descartáveis, que são despejados em ambientes abertos ou no sistema de drenagem existente, sendo somados às quantidades já alarmantes de plásticos, microplásticos e microfibras em águas residuais.
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